A janela do meu quarto está tão embassada, que mal consigo ver o meu próprio reflexo. O frio me congela. Sua ausência me tortura. A gravação me diz que o seu celular está desligado pela trigésima vez. Meu espelho reflete a mais triste imagem; mágoas, tristezas e inquietações, como se eu houvesse escrito essas palavras na minha testa. É perceptível a mudança na minha aparência, é inevitável ver nos meus olhos, que tudo está desabando (…) Mas talvez seja melhor mesmo todas as minhas feridas virem à tona de uma vez por todas. Brincar de esconde-esconde com os meus machucados, nunca foi o meu forte.
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